Nos tempos atuais, tão instáveis, os sábios recordam-nos que o importante não é a acumulação, o poder, o sucesso, nem mesmo os relacionamentos mais íntimos, mas apenas uma coisa: o cuidado da própria fonte interior. “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar sua vida?” (Mc 8,36). Este livro mostra uma forma possível de evitar a perda da alma, uma forma de regar o ser, que, assim como uma planta, precisa de cuidado constante para que não murche e morra por distração, esquecimento ou arrogância. Essa intenção se traduz na atividade de cuidar do próprio “eu invisível”. Assim, este livro traz um caminho de retorno ao centro, à fonte interior, por meio da antiga prática da meditação. Um caminho que conduz à verdade, à experiência de si mesmo e do mundo, sem o filtro da ilusão e dos sonhos, para finalmente experimentar a liberdade plena e, portanto, a realização.