- Religião
- Ficção
- Romances
- Literatura Infanto - Juvenil
- Infantil
- Administração
- Administração Pública
- Casamentos
- Cerimoniais
- Coaching
- Comércio Exterior
- Cooperativas
- Desenvolvimento Profissional
- E-commerce
- Empreendedorismo
- Empresas e Negócios
- Festas
- Franquias
- Gestão de Estoques
- Gestão de Processos
- Gestão de Qualidade
- Gestão de Serviços
- Gestão Empresarial
- Gestão Social
- Governança Corporativa
- Guias Vocacionais
- Hotelaria eTurismo
- Inovação
- Inovação Empresarial
- Liderança
- Logística
- Logística Empresarial
- Mulheres e Negócios
- Negociação
- Organização de Eventos
- Organização e Métodos
- Pesquisa Operacional
- Planejamento Estratégico
- Plano de Negócios
- Produção
- Saúde
- Secretariado
- Startups
- Técnicas de negociação
- Técnicas de vendas
- Teoria Geral da Administração
- Terceiro Setor
- Transportes

Contos de amor de loucura e de morte
Em até 4 de 19.75 s/juros
Fora de estoqueDescrição Saiba mais informações
O uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937) é considerado o primeiro grande contista de língua espanhola. Era chamado por alguns de “Poe latino- americano” e foi influência para autores como o argentino Julio Cortázar (1914-1984) e o catalão Enrique Vila-Matas (1948).
Contos de amor de loucura e de morte (1917) foi seu primeiro livro de contos e é muito representativo de sua obra, por trazer narrativas de um período de dez anos: nele há textos que mostram a influência de Poe, como A galinha degolada, O soli tário e O travesseiro de pena – que figura em todas as boas antologias latino-americanas de terror. Outro conto fundamental é À deriva (1912), que traz uma narrativa tensa e delirante sobre um homem picado por uma cobra peçonhenta no meio da mata.
Os pescadores de toras e Os mensais antecipam a produção futura de Quiroga e relatam a exploração dos índios e peões nas selvas argentinas e paraguaias no início do século vinte. Há ainda perturbadoras histórias de amor como A meningite e sua sombra, A morte de Isolda e Uma estação de amor.
A variedade de temas sempre foi uma marca de Quiroga, que publicava seus contos em revistas de grande circulação, lidas por públicos diversos.
A escrita frequente e os prazos da imprensa não lhe eram alheios: publicou mais de duzentos contos em revistas, mas só preservou em livro aqueles que julgava perduráveis. Suas narrativas capturam o leitor nas primeiras linhas e avançam sempre de modo tenso; o desfecho, embora possa surpreender, já estava prefigurado desde o início do conto.
Como dizia o crítico e escritor argentino Ricardo Piglia em suas Teses sobre o conto: um conto conta duas histórias e a arte de narrar consiste em cifrar a história secreta nos interstícios da história aparente, revelando ao fim uma narrativa já sabida mas, que, ainda assim, desestabiliza o leitor.
Tal é o procedimento dos contistas clássicos e Horacio Quiroga o realiza com mestria.
Boa leitura.
Wilson Alves-Bezerra
Páginas | 191 |
---|---|
Data de publicação | 01/01/2014 |
Formato | 23 x 16 x 1.1 |
Largura | 16 |
Comprimento | 23 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 1.1 |
Altura | 1.1 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | FIC010000; FIC056060; FIC124000; JUV038000 |
Classificações THEMA | YFB; DSY; FK; FNM |
Idioma | por |
Peso | 0.313 |
Utilizamos cookies para assegurar que lhe fornecemos a melhor experiência na nossa página web. Se continuar a utilizar esta página pressupomos que está feliz por a utilizar.