Tive a honra de conhecer Doutor Marcio Rodrigo Delfim nos bancos da graduação da Toledo de Presidente Prudente, Centro Universitário onde foi destacado aluno (o primeiro da sua turma – detentor da medalha Antônio Eufrásio de Toledo) e um jovem pesquisador, inclusive como bolsista. Só um início tão precoce permite a um autor ter uma amplitude tão grande de temas, pois começou seus estudos em 2000. E o início já se deu com produção científica de qualidade. São 17 anos sem nunca deixar esse mister na busca da Justiça. Mas antes dos bancos acadêmicos era um ser humano excepcional. Do convívio na graduação nasceu uma amizade e minha admiração, que me levou como coordenador a convidá-lo para fazer parte do grupo de professores de prática processual da instituição. A aposta mostrou-se um acerto e não poderia ser diferente, pois novamente brilhou, agora na docência. Demonstrou dedicação e amor ao ensino jurídico e aos acadêmicos. São Paulo, em especial Presidente Prudente e a Toledo, perdeu com sua saída do corpo docente. Mas eu, pessoalmente, já tinha a convicção de que um jovem estudioso e dedicado jurista, alcançaria êxito no local que o acolhesse. Era talento puro e um amor pela Justiça que certamente garantiriam sucesso, o que se confirmou. Goiás recebeu o casal de braços abertos, aprimorando suas qualidades pelo trabalho e pelos estudos, em especial na docência e nas tarefas do Ministério Público. Por tudo que é como pessoa exemplar, aqueles exemplos dos artigos arrastam os alunos e os leitores, pois a prática dele é coerente e até mesmo inspiradora. Esse talento permite ao querido amigo versar sobre temas variados, conteúdos diversos, alguns dos quais conheço de forma superficial. Mas não poderia recusar um convite tão honroso de uma pessoa tão talentosa.