A presente obra traz reflexões sobre os cuidados alternativos e melhores formas de atender as situações de risco enfrentadas por crianças ou adolescentes, em casos os quais podem ocorrer o afastamento formal da família nuclear ou biológica. Nos casos mais graves, antes de acionar algum serviço de acolhimento, a Lei determina que se busque o apoio da família extensa para assumir a guarda do petiz e, não sendo possível ou recomendável, que seja feita a colocação da criança ou adolescente em serviço de acolhimento familiar, por meio das famílias acolhedoras, as quais ficam responsáveis em fornecer para a criança todo o suporte e cuidado necessários. No livro são mencionados pelo menos três importantes fatores que nos levam à conclusão da necessidade de uma ampla estratégia de atuação com vistas à maior expansão do serviço de acolhimento familiar: (1) o Estatuto da Criança e do Adolescente determinou a preferência desse tipo de acolhimento; (2) o acolhimento familiar é menos oneroso que o acolhimento institucional; (3) a ciência comprovou que crianças e adolescentes se desenvolvem plenamente quando criadas e educadas em famílias que cumpram seu papel de proteção e cuidado.