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A revolta dos bichos
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SOBRE O LIVRO
O conto A revolta dos bichos, escrito por Mykola Kostomárov, em tradução inédita do russo por Diego Moschkovich, é o primeiro livro em formato pocket da editora. A obra foi publicada em 1917 na revista literária Niva, cerca de três décadas após a morte do autor, enquanto o Império Russo assistia às greves bolcheviques às vésperas da Revolução Russa.
A narrativa traz animais de fazenda como os personagens, tendo como protagonistas o touro e o cavalo em uma disputa contra o servo Omelko, fazendo transparecer uma crítica ao autoritarismo. Apesar das semelhanças com A revolução dos bichos, de George Orwell, publicado apenas em 1945, as fronteiras linguísticas e geográficas entre as duas histórias parecem descartar, porém, a ideia de inspiração ou de plágio da parte de Orwell.
Apesar da fama de Kostomárov – era um dos historiadores mais famosos do Império Russo –, o texto permaneceu por muito tempo em esquecimento , sendo reeditado só em 1991. É possível constatar que se trata de uma obra inacabada, dando abertura a diversas interpretações. Críticas ao comunismo, fascismo, czarismo, entre outros “ismos”, todas se encaixam na alegoria proposta por Kostomárov: uma história universal e relevante que fomenta o debate contemporâneo sobre as estruturas do poder.
O tradutor Diego Moschkovcich assina ainda um posfácio, onde discorre sobre a trajetória de Mykola Kostomárov e contextualiza sua obra, revelando como ela reflete o momento histórico e político da época na Rússia e na Ucrânia.
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SINOPSE
Em A revolta dos bichos, conto precursor de A revolução dos bichos (George Orwell), os protagonistas também são os animais de uma fazenda. O servo Omelko relata em uma carta o que ouviu de cada espécie animal sobre os maus-tratos que recebem em uma fazenda. Liderados pelo touro e pelo cavalo, os chamados agitadores, os bandos se unem e uma revolução começa a tomar forma…
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SOBRE O AUTOR
Mykola Kostomárov nasceu em 1817 na “Pequena Rússia”, atual Ucrânia. Célebre historiador do século XIX, defendia a ideia de que era necessário incluir os camponeses e as massas populares na história, tornando-se, ao longo do século XX, um dos especialistas mais renomados nas diferentes revoltas camponesas contra o poder imperial russo. Abraçou ideais românticos, como o retorno à natureza e ao mundo camponês como forma de rebelião ao czarismo, e era um grande questionador do pan-eslavismo (ideia de que todos os eslavos constituíam uma só comunidade espiritual e cultural e que deveriam ser governados, portanto, por único soberano).
Páginas | 76 |
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Data de publicação | 30/04/2024 |
Formato | 15 x 11 x 0.5 |
Largura | 11 |
Comprimento | 15 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 0.5 |
Altura | 0.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | FIC004000; FIC009000; FIC019000; FIC027000; FIC037000; FIC043000; FIC064000 |
Classificações THEMA | FB; FM; FRH; FY |
Idioma | por |
Peso | 0.171 |